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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lançamento livro Quando não é quase a mesma coisa: traduções de Lev Semionovitch Vigotski no Brasil de Zoia Prestes


Filha de pais comunistas, Zoia Prestes viveu exilada de 1970 a 1985 em Moscou, capital da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), onde se formou em pedagogia e psicologia pré-escolar pela Universidade Estatal de Pedagogia de Moscou. Na mesma instituição, obteve o título de mestre em educação. Em 2010, obteve o título de doutora em educação pela Universidade de Brasília (UnB). Tradutora de obras da literatura russa para o português, atualmente se dedica à tradução das obras de L. S.Vigotski.

É professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e desenvolve pesquisas nas áreas da pedagogia e da psicologia com base na teoria histórico-cultural soviética e russa.

Sinopse
“Eis aí o resultado dessa maravilhosa aventura. É um trabalho feito com zelo, competência e rigor. Zoia dedicou-se a ele com paixão, a mesma paixão que nutre pela sua amada Rússia. Seu trabalho é necessário. Décadas depois da chegada de Vigotski e da psicologia soviética à nossa terra, impunha-se uma revisão de tudo que aconteceu desde então. Como se diz por aí, era preciso uma ‘freada de arrumação’. E essa arrumação não foi pouca. Ela tem sérias implicações para a compreensão de conceitos-chave 
da obra de Vigotski. 
Estudantes da área da psicologia e da educação, assim como estudiosos do pensamento desse homem ilustre, têm diante de si um precioso material para consulta e reflexão. Para isso, entretanto, é preciso vencer resistências. De um modo geral, forjou-se entre nós uma tradição sobre as denominações de alguns conceitos-chave da teoria vigotskiana. Zoia faz um exame crítico de alguns desses conceitos e mostra, por exemplo, que Vigotski trata da relação entre instrução (ou ensino) e desenvolvimento e não, conforme algumas traduções, da relação aprendizagem e desenvolvimento. Isso tem importantes implicações para a compreensão do conceito de zona de desenvolvimento iminente. Essa tradição é tão forte que, por vezes, Zoia teve de ceder à teimosia de editores que, sem conhecimento de causa, insistiram em traduzir retch por “linguagem” e não “fala”, 
como seria o correto”.
Elizabeth Tunes

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